O ex-presidente da Câmara Municipal de Itabuna, Clóvis Loiola, foi condenado a seis anos de prisão, pelo desvio de mais de R$ 5 milhões dos cofres municipais, em crimes que envolveram falsificação de documentos para fraudes em empréstimos consignados e outros delitos.
Mas Loiola, um presidente que mal sabia ler a ordem do dia nas sessões da Câmara, não agiu sozinho. Então, por que razão apenas ele está citado na sentença da Justiça Federal?
Loiola, um batalhador que se transformou em larápio - segundo a acusação e a sentença -, é também o "superpobrinho" que está sendo usado para satisfazer o desejo de justiça de boa parte da população, especialmente aquela que sofre de amnésia seletiva.
Até as divisórias de eucatex da Câmara e da Prefeitura de Itabuna sabem que Loiola teve uma assessoria mais que especializada para cometer os delitos. Ele mesmo disse que assim ocorreu, em um dos vários momentos de destempero, sempre assessorado por terceiras pessoas.
Vários contratos suspeitos foram levantados pelo Ministério Público Estadual, muitos foram quitados às pressas por destacadas figuras públicas do município, integrantes da Câmara que hoje ocupam altos cargos no Executivo.
Esse blog, por exemplo, sabe de um contrato de empréstimo que chegou a ser questionado pelo Ministério Público, mas como foi pago, acabou amarrado no rabo da piaba.
O beneficiário? Pergunta lá no Posto Ipiran... digo, lá no Ministério Público.
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