O matagal na beira do rio favorece o aparecimento de animais peçonhentos |
Aliás, foi a professora aposentada quem primeiro viu o bicho no interior da casa. Alertada pelo latido insistente de um dos cães do casal, Neusa identificou a origem do incômodo do animal e quase desmaiou de susto. "Na hora, só me ocorreu ligar para o adestrador de Thor, o cão que encontrou a cobra. Com a ajuda dele e de um transeunte, o próprio Caboco ajudou a matar a serpente. Agora tudo está bem, mas a aflição foi grande".
O matagal em frente à casa do casal (veja foto panorâmica acima; clique para ampliar) é motivo de reclamação de todos os moradores daquele trecho da rua Santos Dumont, no bairro de Fátima. Aquela área, aliás, que fica próxima ao antigo bar Carne na Pedra, é também conhecida por ser perigosa durante o dia e a noite. "Aqui, a gente sabe que sempre tem o risco de assaltos e furtos. Mas invasão por cobras é algo que ainda não tínhamos experimentado", observa Neusa Perlira.
Já o Caboco Alencar, famoso por seus bordões e tiradas sagazes diante das situações as mais diversas, não perdeu a deixa: "Já reclamamos diversas vezes para que fosse feita uma urbanização nessa área. Enquanto a limpeza não vem, vamos pelo menos aproveitar a cobra para não perder o palpite no jogo do bicho. Com cuidado, para o grupo não ser cotado!"
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