O deputado Geraldo Simões subiu à Tribuna da Câmara hoje para cobrar melhor uso do dinheiro da saúde no município de Itabuna. Mesmo com o Comando Único (gestão plena), o município não consegue dar respostas à população e o atendimento continua precarizado, da atenção básica à alta complexidade.
Simões argumentou que o município recebe R$ 10 milhões (vai passar a receber R$ 11 milhões, a partir do repasse de abril), mas não consegue equacionar os pagamentos. "Recursos existem. Está claro que o problema é de gestão".
Para o parlamentar, outro problema contribui para a situação caótica: briga interna pelo poder. "A saúde pública é um serviço básico para a população, que não pode ser negligenciado, nem se tornar fruto de disputas internas de poder, como está ocorrendo em Itabuna".
Geraldo lembrou que enquanto persiste a falta de gestão - e as brigas - a população vem sofrendo com o mau atendimento em todas as esferas - atenção básica, média e alta complexidade -, sem falar nos índices alarmantes de infestação pelo mosquito da dengue - 21,3% dos imóveis, mais de 20 vezes o admitido pela ONU.
Como exemplo concreto do descompasso entre entrada de verbas e pagamentos dos serviços, Geraldo citou o caso de um prestador, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. A descontinuidade dos pagamentos está levando ao comprometimento do serviços contratualizados.
A consequência pode ser o que esse blog retratou em post logo abaixo: perda da gestão plena, a pedido do Ministério Público, por falta de pagamento aos prestadores.
Se isso se confirmar, um atestado da incompetência.
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